Em meu artigo anterior escrevi sobre Princípios de Design, o que eles são, de onde eles vêm, como eles se comportam… não, espere, aqui não é o Globo Repórter. Não é obrigatório, mas vale a pena ler antes de começar. Aqui está o link: À procura do design excelente [1/2]: Princípios de Design.

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Agora, vamos.

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Quando chega a hora de ter ideias e projetar soluções, você e sua equipe serão orientados pelo Desafio Delineado e por seus Princípios de Design.

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O Desafio Delineado é a questão, o problema que necessita de uma solução. Você pode adotar o problema inicial [caso tenha um] ou aprimorá-lo. Em qualquer um dos casos, o Desafio Delineado pode variar desde algo bem limitado e menos abstrato, como:

• [Re]projetar um botão call-to-action
• [Re]projetar uma mesa de recepção do hospital

…até algo mais amplo e abstrato, como:

• [Re]projetar uma ótima experiência por meio de interações físicas e digitais
• [Re]projetar a experiência hospitalar para a família do paciente

Esse espectro influenciará a variedade de ideias, bem como sua capacidade de avaliá-las com clareza.

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Desafios limitados e menos abstratos levam a ideias mais “naturalmente aceitáveis” [mais próximas do que já é conhecido] e a uma diversidade, enquanto desafios mais amplos e abstratos levam a uma maior diversidade e podem proporcionar tanto ideias incríveis quanto ideias péssimas.

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Ser “estratégico” não é necessariamente ser amplo e abstrato, mas sim saber quando limitar e quando expandir o foco, dependendo do contexto.

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Nós já vimos que os Princípios de Design de um projeto vêm de diferentes fontes, e não apenas do “Desafio em Mãos”.

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‍Analisar suas ideias/designs sob a ótica de seus Princípios de Design irá lhe ajudar a:

• Desenvolver uma compreensão mais profunda e detalhada de cada possível solução, a fim de priorizá-las e desenvolvê-las.
• Inspirar ideias adicionais, para aprimorar suas soluções já priorizadas.

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Uma maneira simples e poderosa de fazer isso é traçar os Princípios de Design do desafio em questão em um gráfico, um Mapa de Princípios de Design, e pontuar cada possível solução de acordo com cada Princípio. Para reduzir as limitações de sua interpretação pessoal nesta avaliação, é uma boa ideia convidar outras pessoas para compartilhar perspectivas e opiniões.

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Esse é um framework perspicaz. Ele destaca as soluções que cobrem áreas maiores do gráfico, portanto, satisfazendo seus Princípios em níveis mais elevados. Ele também aponta aquelas que apresentam uma Proposta de Valor desequilibrada, por exemplo, que são adequadas aos clientes, mas que não correspondem às capacidades e estratégias da organização [o que, por sinal, pode significar uma oportunidade para concorrentes].

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De fato, uma grande vantagem para designers e organizações vem das conversas promovidas por esses quadros.

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‍Ter consciência e clareza sobre o Desafio Delineado, sobre os Princípios de Design, sobre as possíveis soluções, e sobre as escolhas a serem feitas abre caminho para inovações bem-sucedidas e recheadas de propósito.